segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Aprende a Orientar as Velas

Há pessoas que eu encontro e digo:
- “Hei, vamos por-nos em acção!” e eles respondem:
-“Não. É que eu já estou quase na reforma do meu emprego, só me faltam alguns anos.”
- “A tua reforma? Quanto vale? 1000? E ficar rico vale quanto? Só vale 1? É incrível! Mas quantos anos faltam para chegares à reforma?”
- “Mmm... faltam 10 anos.”
- “Como? Se trabalhasses comigo, com o sistema certo como o que eu tenho, atrás do sucesso durante 10 anos, semana após semana, chegarias a ganhar, como mínimo uns 10 mil euros por mês. Quanto vai ser a tua reforma?”
- “400 Euros por mês”.
Como é que alguém pode ter valores financeiros tão errados? Há pessoas que não se querem juntar ao nosso multinível porque estão para se reformar. Faltam 3, 4 ou 5 anos para a reforma. Possivelmente conseguiriam mais rendimentos nestes 4 ou 5  anos que em 40 anos de trabalho como empregados numa empresa qualquer.
Todos temos a nossa filosofia. Todos temos as nossas ideias em relação às coisas. Todos temos isso. Por exemplo, o que é que pensam do governo não será igual ao que eu penso a esse respeito. E o que pensam a respeito da crise... nao acham que será diferente do que eu penso a respeito da crise? E o que vocês pensam a respeito do sucesso... não será diferente do que eu penso a esse respeito? Ou o que pensam dos títulos universitários, da riqueza ou da reforma, e o que eu penso desses assuntos.
Eu digo:
- “Vamos lá, vamos por-nos em acção!” e tu dizes:
- “Não porque eu estou quase a acabar a faculdade”
- “Quantos anos te faltam?”
- “já só faltam 3 anos”, respondes tu.
- “Três anos? Sabes quanto dinheiro poderias ganhar em 3 anos?”
- “ Sim... mas o dinheiro não é o mais importante”
Está bom. Sistemas de avaliação diferentes. O que pensas da sociedade, do sucesso, ou de outras coisas é muito importante. Não achas que isso influencia o teu futuro? 
Em todo o caso, estudaste nas mesmas escolas dos teus amigos, leste os mesmo livros... e agora talvez penses de maneira diferente e isso faz-te tomar decisões diferentes e isso faz-te tomar atitudes e acções diferentes. Em pouco tempo tens pouco em comum com o teu amigo de infância. A prova disso é esta: quantos dos teus amigos de infância, ou colegas de trabalho, ou familiares estão neste momento a ler este artigo e a estudar o sucesso? Talvez nenhum. Mas se fores pedir opinião a qualquer deles eles actuarão como se soubessem tudo a este respeito e até querem dar-te conselhos. Mas tu é que estás a estudar, não eles.
Anota aí: “A filosofia de uma pessoa é o factor mais importante e determinante de como funciona a sua vida.” A tua própria filosofia determina como funciona a tua vida.
O sucesso é como saber posicionar uma vela num barco. O vento sopra igual para todos. Então porque é que os barcos vão em direcções diferentes? É o mesmo vento! É que alguns barcos vão na direcção do vento e outros vão noutras direcções. Realmente o que dita a direcção do barco não é o vento (isso é o que dizem os fracassados “a vida é assim... os impostos são assim... o negócio é assim... a crise é assim, etc, etc, etc.), mas a forma como orientas as velas. Realmente podes chegar onde queres, independentemente da direcção do vento. Tudo depende da tua maestria a manobrar as velas. Sabes fazer isso? Claro que não. Precisas de um guia, alguém que já o fez e que esteja disposto a ensinar-te.
Então é possível que, com o mesmo vento das circunstâncias que sopra sobre todos nós alguns de nós viajemos em direcções completamente diferentes?
Para onde sopra o vento do fracasso? Sempre de cima para baixo. O mesmo se passa com o vento da crise, da pobreza, da desvalorização. Como será possível que em tempo de crise haja pessoas a ficar ricas? Que quer isto dizer? Somente que estas pessoas orientaram as suas velas de forma diferente da maioria.

Rui Gabriel
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