segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Aparência ou resultados?

Tens de ser esperto a identificar fracassados. Poderão existir entre os nossos entes queridos? Claro! O facto de os amares não os faz bem sucedidos em todas as áreas da vida! E, não e pelo facto de seres fracassados em alguma área que deixam de ter todo o valor do mundo como pessoas! Em termos financeiros há quem tenha irmaõs fracassados? Ou tios fracassados, ou pais e mães fracassados? Claro, tu ama-los e estás em posição de ajudar se não fores tu mesmo um fracassado. Mas não escutes as suas opiniões acerca de dinheiro porque eles provaram que pouco ou nada sabem do assunto, independentemente da convicção que colocarem na expressão das suas opiniões. 

As pessoas julgam os demais pela sua aparência física. Nos brancos, altos, louros, europeus, colocam uma etiqueta que diz “sucesso”. E nos baixinhos, pretinhos, gordinhos e feiinhos colocam uma outra que diz “fracasso”. Mas nada disto bate certo com a realidade. Se vier alguém bem vestido, alto e bem parecido e te dá uma opinião tu até pensas logo “esta é uma opinião correcta”, mas se vier alguém, teu vizinho, ou um mal vestido, ou mulato, ou feio e te dá uma opinião tu dizes “essa opinião não vale nada”. Esse é um dos maiores erros que podes cometer, se estás à procura de aprender com alguém. O que tens de ver são as conquistas. É que há pessoas brancas, loiras, altas e bem parecidas que são ricas e bem sucedidas e também as há que são fracassadas. O mesmo se passa com os baixinhos, gordinhos, pretinhos e mal vestidos. O que é que tens de fazer? Verifica as consquistas. Isto é o que tens de fazer. O facto de alguém falar muito e bem não quer dizer que seja uma pessoa de sucesso, ou mesmo aquele que mostra muitos diplomas ou títulos, muitos estudos. Não quer dizer que tenha feito a sua fortuna com essas coisas. Ou mesmo a idade! Algumas pessoas dizem “este é muito vivido, deve saber o que diz” como também não funciona o contrário: “este é velho, não sabe o que diz”. Não! O que conta são as conquistas. Se alguém consquistou mais que tu anota as suas opiniões. Se não, tu é que lhe dás material para ele anotar. 

Toda a boa opinião se baseia em conquistas e resultados e respalda-se com um bom plano. Ok?


Rui Gabriel

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Será para mim?

O meu segredo é que eu não deixo que me contagiem. Eu ouço, mas não me deixo contagiar. Eu também canto no karaoke, quem costuma ir a minha casa sabe. E também gosto de tequilla. Eu faço muitas coisas que não abonam em relação à minha perfeição, estou tão longe de ser perfeito. Eu digo-vos isto para que não se dispersem em ideias negativas. Isso aconteceu comigo: eu queria ser o homem perfeito para ganhar o meu milhão de euros. Não era, nunca fui e nunca o consegui ser, mas consegui o meu milhão mesmo assim. Como? Acrescentando todos os “botões” que foi preciso acrescentar e carregar neles todos os dias: isto é o sistema de trabalho.
A maioria das pessoas vão dar opiniões baseadas em conjecturas, nem sequer em experiências. É assim: “eu acho que isso não vai dar certo.” Lembrem-se que estas opiniões virão a tornar-se ordens e irão programar o vosso cérebro se prestarem atenção a isso e não provarem a vocês próprio que essa ideia negativa está errada. Ouviram falar em PLN? Programação Neuro Linguística?  Fala sobre isso. Sobre a limpeza geral a efectuar nas programações negativas que recebeste desde o dia do teu nascimento, e até antes. E essa programação diz que és tolo, que não podes fazer isto ou aquilo, que não és capaz, que não é para ti, que não mereces e tu acreditaste nisso tudo. Claro que acreditaste, foram as pessoas que mais credibilidade têm que to disseram ao longo de toda a tua vida! E diante de um desafio dizes “não sou capaz”, “eu não mereço ficar rico”, “isso é para os outros”, “ah mas... mas.... mas...” e passam-te as oportunidades ao lado sem que as aproveites e tornas realidade as mentiras que te colocaram na cabeça acerca do que és capaz e do que mereces. Não é interessante como a nossa vida se transforma naquilo que nós pensamos sobre nós próprios e isso depende em enorme parte das influencias que recebemos? Não há problema em ouvir ideias negativas de outras pessoas, o problema é que aos poucos acabam por transformar-se em ordens... se tu deixares. 
Estou a ler um livro chamado “A Mente Milionária” e aí está escrito que todos os milionários com mais de 10 milhões de dólares, em algum momento das suas vidas lhes disseram que eram atrasados e que nunca iriam ter sucesso. Tinham péssimas notas na escola e que, por isso, iriam fracassar. E eles escutavam tudo isto e, o que acham? Que acreditaram? Agora, sabem uma coisa? Comigo aconteceu o mesmo. O estímulo que eu recebi do meu pai toda a vida foi ouvir dizer que eu iria fracassar. Lembro-me de uma vez alguém ter dito ao meu pai que eu iria ter um curso de oratória e teria de praticar muito e meu pai respondeu “O quê? Ele? Oratória? Ele vai falar no palco?” “Sim, o seu filho!” e eu pensava: “Claro que eu posso!” qual era a minha outra opção? Acreditar que não iria conseguir? Isso para mim não era opção! O estímulo negativo do meu pai acabou por tornar-se positivo porque eu foquei-me em provar que ele estava errado. O problema só existe quando acabas por dizer “é verdade, eu não tenho jeito para isto”, “eu não posso”. Depende somente de ti o deixares-te influenciar por estas opiniões... ou não. As pessoas podem dizer o que quiserem, estamos num país livre, mas o efeito que as palavras têm sobre ti, somente tu é que decides. 
Porquê não ter um milhão de euros? Porque é que não hás-de conduzir o Porsche? Ou o Ferrari? Porque não tu? Porque é que não vou de férias para os melhores hotéis? Porquê não tu? Porque não? Porque é que não hás-de ter a melhor roupa ou comer nos melhores restaurantes? Esta é a diferença entre as pessoas que têm tudo isto e as que não têm. Estas dizem “ah, isso não é para mim... porque... porque...” e os que o conseguem dizem “porque não? Porque é que não há-de ser para mim?” Os primeiros dizem: “vamos comer um almocinho de um euro e meio porque o restaurante XPTO não é para mim” e acreditem nisto: “não é mesmo!” Porquê? Porque essa pessoa já tomou a decisão de não ir ao restaurante e programou o seu cérebro com a ordem “não é para mim” e isso será verdade. Se dissesse: “hoje não vou, mas irei em breve”, isso seria uma ordem também. Jesus Cristo dizia: “continuem a ser como crianças” porque as crianças não veem obstáculos, só veem possibilidades, querem conquistar tudo e vão fazê-lo.  É preferível ser assim em vez de dizer sempre “é impossível”, “nestas circunstâncias não vai dar”. Então faz o seguinte: aceita as opiniões somente das pessoas credíveis. E quem são elas? São as que têm os resultados que tu pretendes. Elas é que podem opinar com segurança e dar-te realmente uma ideia acertada. Se tu ganhas 10 e essa pessoa ganha 20, anota as suas opiniões em relação aos ganhos, mas quando tu ganhares 25 essa pessoa já não te pode dar as melhores opiniões, tens de encontrar quem ganhe 50 e aprender com ela, certo? Essa pessoa terá opiniões acertadas na área económica, certo? Mas pode não ser a melhor pessoa para dar opiniões acerca da roupa correcta a vestir. É que há ricos que se vestem muito mal. Se queres ser um atleta olímpico, observa quem ganhou as medalhas e aprende com ele. Não quer dizer que estas pessoas não tenham hábitos totalmente errados noutras areas da vida, por isso todos temos de ser humildes para aprender algo com toda a gente. Por exemplo: é um óptimo atleta mas está pobre. Aprende com ele tudo o que tenha que ver com a parte do atletismo, mas não o que tenha a ver com dinheiro. O outro pode ser rico mas está gordo. Acham que há ricos gordos? Aprendes com eles o quê? Como engordar ou como ficar rico? Tu é que escolhes. Ou achas que ele estar gordo tem algo a ver com o estar rico? Provavelmente não, mas significa que podes aprender a ficar rico com ele e a estar em forma com o atleta. Certo? E depois até podes ensinar o atleta a ficar rico e o rico a ficar atleta... é assim que funciona. Aceita a opinião de alguém, de acordo com as suas conquistas nas áreas em que essa pessoa conquistou algo. Para as outras áreas tens de procurar outras pessoas.

Rui Gabriel
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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Contágio

Onde estão as pessoas de sucesso de quem poderemos aprender? Estamos rodeados delas. O problema é que nem todas estas pessoas fazem cursos e palestras, nem todos dizem: “ok, senta-te aqui que eu vou-te dizer o que fiz para ter sucesso.” Este é o problema. Ou então não tens acesso a eles, as casas deles têm guardas que não te deixam entrar, eles andam com guarda-costas que não te deixam aproximar. Não consegues observá-los de perto para ver o que eles fazem: “eles fazem exercício? Eu também vou fazer. Eles leem livros? Eu vou ler também.” Não seria isso ideal? Seria sim, mas eles não deixam.
Faz estas perguntas fundamentais para a tua vida:
1-      “Quem é que eu escolho para estar perto de mim?” A maior parte da minha vida quem é que está junto de mim? Com quem falo? São pessoas de sucesso ou são pessoas fracassadas? Tomem nota: o fracasso é contagioso. É como uma gripe. As ideias do fracasso são contagiosas, os hábitos, os costumes são contagiosos. Vais para o norte, daqui a pouco vais falar como? Com o sotaque nortenho. Acredita! Se fores para o sul daqui a pouco estarás a falar com o aquele sotaque. Vai ser assim, é assim que acontece. Isto é extremamente importante: “De quem me rodeio e com o que é que eles me estão a contagiar?” É que este contágio é normalmente bastante inconsciente e muito subtil. Subtil mas poderoso.
2-      “O que estão essas pessoas a fazer comigo? Como influenciam as minhas escolhas? O que é que eles me fazem comer? O que é que me fazem pensar? O que me fazem dizer? Onde é que eu vou por influência deles?“. É que se te juntares com religiosos, eles vão levar-te para onde? Para a igreja, não é verdade? Se te juntares com jovens da noite eles vão levar-te para onde? Para as discotecas e para os bares. Se te juntares a atletas, eles levar-te-hão onde? Para o ginásio, ou para o parque para umas corridinhas. Se te juntares com empresários, vão-te levar para onde? Para o trabalho. É assim! Eu não estou a dizer que todas as pessoas que te rodeiam estejam erradas, mas tu tens de saber o que é que está a acontecer. Certo? É que, se aquele está a ler um livro que o entusiasma, vai dizer de quê? “Tens de ler este livro!” Se o outro anda a ouvir umas gravações, vai dizer-te o quê? “Ouve estas gravações.” Se mais alguém lê informações importantes num blog ou num site não irá recomendar esses sites aos seus melhores amigos? E, destes, muitos irão ler ou ouvir ou ir a algum lugar por recomendação de outros. É deste contágio que estou a falar. Deixa-te contagiar por este tipo de pessoas: pessoas positivas que estão a ir a algum lugar. As informações com que te contagiarem são boas para ti, deixa que te contagiem, que engordem o teu cérebro com mais conhecimento. Obviamente as pessoas que nos rodeiam irão dar opiniões e grande parte do contágio vem sob a forma de opiniões. E estas opiniões são o resultado das avaliações feitas por essas pessoas, o que elas acham, ou opinam. Deixa que te diga uma coisa: Para seres uma pessoa que ganha um milhão de euros, para mereceres que te paguem um milhão de euros, não precisas ser perfeito. Não tens de ser o super-homem! Não. O problema é não conheceres o sistema. Pensas: “bem, eu tenho um monte de defeitos, será que eles irão impedir-me de ser rico?” lembra-te daquilo a que se chama o “milionário comum”. É um milionário e é uma pessoa comum! Chegam a milionários comuns quarenta pessoas todos os dias. É verdade! Não tens de ter somente virtudes e nenhum defeito! Eu não vou dizer que nunca perco tempo a ver televisão. Não é verdade! Eu vejo televisão. Eu tenho uma vida normal. Só que eu já percebi quais os botões que tenho de carregar e nunca os posso descurar para continuar o fluxo de dinheiro que tenho sempre. Quais são esses botões? São que tenho de fazer tudo perfeito: as reuniões, os treinos e formações, cada detalhe do meu trabalho. Sabem que às vezes aparecem amigos lá em casa e dizem-me : “não acredito que estejas a ver televisão! E ainda por cima uma novela!” Sim, estou, é verdade. Eu vejo televisão. Mas também leio os livros, ouço as gravações e carrego todos os botões necessários para fazer crescer o meu negócio. Ouço as notícias? Sim, mas não deixo que me contagiem. Ouço falar da crise mas não penso “Oh meu Deus! Agora ninguém vai querer comprar os meus produtos!” não, eu não me deixo contagiar pelas notícias negativas. Eu também escuto as opiniões das pessoas, mas não me deixo contagiar, eu não acredito nelas. Alguém ainda ontem me veio dizer: “isto está muito difícil! Ninguém quer comprar estes produtos!” e eu respondi: “Não é verdade. O que se passa é que tu acreditas nisso e não falaste com suficientes pessoas. Começa a falar e vais ver.” Outro diz: “é impossível construir uma organização”. Não é verdade! Só tens de ir a todas as reuniões e continuar a convidar pessoas e vais ver que recrutas um monte de gente.” Não vêm cinquenta por dia, mas em todo o caso irás construindo a tua organização.


Rui Gabriel
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Sistema

Quando não conheces um sistema de sucesso, e te guias somente pelo sucesso dos outros, é fácil colocares para ti mesmo metas irrealistas. Não conheces a estrada, nem a potência do teu carro mas dizes: “em meia hora chego a Madrid”. É óptimo seres optimista, mas não conheces ainda o sistema de trabalho. E se eu te disser que são 600 quilómetros até Madrid? A que velocidades irás? É que o teu carro poderá no máximo fazer 100 km por hora em média. Então, se fores a 100 km por hora sem parar para nada, irás demorar 6 horas e não meia hora. “ah”, dizes então, “então agora já conheço o sistema: estrada, carro, velocidade, combustível, tempos de descanso e para comer... chego a Madrid daqui a 8 horas”. Ah! Então agora já és mais realista, e não irás desistir depois de uma ou duas horas e de descobrires que afinal chegar a Madrid em meia hora não está ao teu alcance. Nos nossos negócios é a mesma coisa. Há pessoas que começam e dizem “eu vou fazer um grupo rápido e ganhar não sei quanto...” mas o problema é que não conecem ainda o caminho, nem o veículo com que poderão contar ou seja, não conhecem o sistema. Depois de o conhecerem já dizem “ah, eu acho que vão ser precisos alguns anos”. Não se preocupem porque, em multinível, mesmo assim será muito rápido, mesmo que demore alguns anos. A maior parte das pessoas, depois de trabalharem 50 anos não chegaram a conseguir ganhar um milhão de euros, se tu o conseguires em 10 anos.... está bom! Agora, se o fizeres em três, isso é excelente. Eu teria gostado de dizer que eu o consegui em dois anos, claro que gostaria, mas demorei quatro. Por isso é importante que faças da tua história  a melhor história possível. Depois de passada, não podes voltar atrás.
As pessoas de sucesso não desesperam. Têm muita paciência e ajustam-se ao plano até que conquistem as suas metas.
Resumindo:
1 -Tens de aprender com os  fracassados.
2- Aprende com as pessoas de sucesso. As pessoas que estudam o sucesso. Eu não sabia que era assim, que o sucesso era tema de estudo exactamente como matemática, química, arquitectura ou medicina. Se eu tivesse sabido.... Vocês não imaginam... Eu era um óptimo estudante na faculdade. Teria estudado todos esses livros sobre sucesso, eu juro! Se eu tivesse apanhado esses livros nessa altura, imaginem o que poderia ter acontecido! Vocês têm essa oportunidade agora. Dêem esses livros aos adolescentes de 15 ou 16 anos ou 18 anos e vejam o que essas informações podem fazer por eles. Mark Hughes, o fundador da Herbalife, foi afortunado nesse sentido porque ele ouviu essas informações sobre sucesso quando tinha 19 anos. É incrível o que faz a informação certa na cabeça de um jovem inteligente! Chegou a ser o 5º homem mais rico da Califórnia. Incrível, com 19 anos! Onde é que eu andava quando tinha 19 anos? Em que pensava? “como tirar um 10 a anatomia!”. O importante é que estudes as pessoas de sucesso, as que estão a andar para a frente: o que é que fazem, repetidamente, como rotina. Tens de descobrir isso porque é o que fazemos todos os dias que nos leva numa certa direcção. Se estudares essas pessoas poderás obter o segredo do sucesso delas. Isto é o que há a fazer, mais que tudo: Torna-te um bom estudante, obtém o conhecimento e a informação. As ideias. 

Rui Gabriel
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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Veneno para o fracasso

Para encontrares soluções precisas de boa matéria prima que te ajude a tirares melhores conclusões e a tomares decisões melhores. Esta matéria prima como já sabes é informação. Então, os fracassados são óptimos para encontrar justificações, para exprimir opiniões pessimistas, para explicar porque é que “isto” ou “aquilo” não vai dar certo, para prometer e não cumprir. Já o disse antes e repito agora: o que eu faço é um ataque total aos fracassados. Eu gostaria que estas minhas palavras fossem um veneno mata-fracasso ainda mais poderoso do que tem sido. E vocês não imaginam quão poderoso tem sido a eliminar o fracasso da vida das pessoas!! Os fracassados são aqueles que prometem e não cumprem, aliás nunca fazem uma coisa completa, nunca! Eles fazem 80% bem mas esquecem-se da última parte. Se tiverem de pintar uma parede, pintam 80% bem, mas erram os detalhes e os acabamentos. Toma nota: nos detalhes está o segredo do sucesso. O cavalo que ganhou a corrida não ganhou por 10 metros, mas por uns escassos centímetros. Numa corrida de 10 quilómetros, o que fez a diferença entre um vencedor e um vencido foram os últimos 20 centímetros. É aqui que as pessoas ficam confusas. Dizem: “parece incrível! Como é que ele ganha muitíssimo mais dinheiro que eu se fazemos quase a mesma coisa?” Sim, quase a mesma coisa! Mas naquele quase é onde ele ganha um milhão de euros a mais, nos detalhes. E quais são os detalhes exactos? Já me perguntaram: “mas porque é que fazes o teu trabalho dessa maneira?” eu respondo: “porque é o resultado da minha experiência, é assim que tem de ser para funcionar”. E às vezes respondem: “não, é preciso mudar isto e aquilo”. “Bom, se quiseres muda tu, eu não”, porque é ali que está o segredo do meu sucesso. Eu vou como uma lancha rápida e só imagino o futuro espectacular daqui a uns dez anos!
Bem, continuando, os fracassados não se comprometem com nada, nem com eles mesmos, enquanto as pessoas de sucesso são totalmente comprometidas, não dizem sim antes de estarem completamente comprometidas. Os fracassados dizem “sim, sim, não te preocupes, amanhã eu estou aqui, e vou ficar supervisor, e não sei mais o quê", mas nunca mais os vês. “Amanhã eu inicio o negócio e vou fazer 10 mil pontos” mas nunca mais lhes pões a vista em cima. É assim. Já aconteceu isto com algum de vocês? Comigo já. E ainda bem que vão logo embora, porque só dão trabalho e criam mau ambiente com as queixas e queixinhas. Eles desesperam rapidamente e não têm paciência, nem determinação: “entrei hoje neste negócio, e amanhã já quero o meu milhão de euros”. Isso não funciona assim! Em nenhum negócio as coisas são assim, em emprego nenhum as coisas são assim. Um tempo razoável para ganhar um milhão de euros são de 5 a 10 anos. Pode ser possível fazê-lo mais depressa, em 2 anos, pode ser, mas tem a ver quão determinado e encaminhado estás.

Rui Gabriel
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sábado, 15 de novembro de 2008

Desculpas

O estranho é os fracassados, especialistas em criticas e matar ambições, terem eles próprios um pavor enorme de serem criticados. As pessoas de sucesso, ao contrário dos fracassados, auto-criticam-se, estudam a fundo a própria experiência e dizem: “isto ou aquilo, não funcionou, tenho de fazer correcções. Não gostei do resultado, tenho de melhorar”. Ninguém tem de vir dizer-lhe que errou. Um fracassado faz asneira, tenta esconder e ainda quer ser louvado. Tem uma necessidade de reconhecimento brutal. Teve um pequeno sucesso e fica louco pensando que já está rico! É melhor deixar que os resultados falem por si próprios. Eles é que te vão dar o reconhecimento que mereces. Não adianta dizer “eu quase vendi” ou “ele quase comprou”. Aquele “quase”.... “perdi por pouco”, “quase fiquei rico”. Isto não funciona. O “quase" é muito bom porque te pode indicar que estás no bom caminho e pode mostrar-te as correcções que tens de fazer, mas o que realmente conta são os resultados. Os “quase” não te pagam as contas. 
Os fracassados são óptimos a arranjar desculpas. Têm uma biblioteca de desculpas para tirar da cartola a desculpa perfeita para cada ocasião e poderem explicar porque é que continuam fracassados. Perguntem a quem não está aqui hoje ou não lê os livros todos os dias, ou não aproveitam as oportunidades e adivinhem o que vão ouvir: desculpas. As pessoas de sucesso não põem desculpas. Vão e fazem o que tem de ser feito. Sabem o que querem, vão e fazem. Nunca usam desculpas para não fazer ou explicações sobre porque é que não fizeram. Não há desculpas, não vivam de desculpas. “porque é que não leste este livro?” e aí vem a desculpa. “Porque é que não foste àquela formação?”- nova desculpa. “Porque é que andas a adiar as tuas decisões?” mais uma. Há sempre uma desculpa perfeita: “o marido, os filhos, a esposa, o gato que não tem quem cuide dele... “etc. São óptimas desculpas! E funcionam! Realmente não podes fazer nada do que deve ser feito, incluindo mudar de vida e ganhar dinheiro sério. Toma nota: Quem tem desculpas não tem dinheiro. Os fracassados têm sempre todas as respostas, mas não têm dinheiro. Eles até já sabem porque é que o universo funciona, como funciona, eles sabem tudo mas não têm resultados.
Dizem os livros: “se és tão inteligente, então porque é que és pobre?”. É que “riqueza não é uma questão de inteligência”. “Riqueza é questão de informação”. A inteligência é somente a habilidade de entender as coisas rapida e correctamente, mas por si só não compensa a falta de informação, embora a informação compense a falta de inteligência. Entendes? Uma pessoa inteligente vem aqui, explicas-lhe como funciona este computador e ele começa a usá-lo imediatamente. Certo? Ele é inteligente e recebeu a informação. Se ele fosse somente inteligente mas ninguém lhe explicasse como funciona o que faria ele? Nada. Agora vem aqui um tontinho, que não é muito inteligente e precisa que lhe expliquem dez vezes. Mas na décima ele entende e pode vir a fazer um trabalho tão bom ou melhor que o inteligente.
O problema é quando alguém se acha inteligente. Eu era um desses “eu sou super inteligente”. Então o que é que irá aprender se acha que sabe tudo? É que é fácil confundir níveis de informação com níveis de inteligência. Isso é errado. Podes até ter um nível de inteligência baixo, mas se tiveres muita informação fazes tudo bem feito e terás um enorme sucesso. Também podes ter um nível de inteligência muito alto mas sem informação certa tornar-te-ás um fracassado. Entender o problema “riqueza-pobreza” requer inteligência. Mas para o resolver é necessária informação adequada, a receita, como uma receita de culinária. Não adianta dizer: “pesquisa a ver se encontras a informação certa por ti próprio” e vou dizer porquê: se não tens a informação correcta na tua mente, onde irás tu procurar a solução?

Rui Gabriel
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Fracassados

Porque esquecemos os detalhes mais importantes,  o treino, a aprendizagem, têm de ser contínuos. Dizes: “eu já vi isso” ou “eu já falei com ele”. “Eu já sei tudo e ele também já sabe tudo”. Isso não é verdade, nem tu nem ele captaram tudo, ou captaram e depois esqueceram. Sabes porquê, porque o dia-a-dia é normalmente um mar de negatividade. Muitas vozes lançam-te  lixo mental dizendo “não é possível”, “não podes”,”não consegues”, e estas são ordens que programam o teu cérebro. Os fracassados não sabem tomar decisões, vão atrás desta maré de opiniões negativas que se transformam em ordens. Não sei se já leram “Pense e Enriqueça”. Este livro diz assim: “as pessoas de sucesso decidem iniciar alguma coisa rapidamente, e, se depois têm de mudar de decisão, fazem-no muito lentamente. Os fracassados decidem iniciar muito devagar e, se depois mudam de opinião, fazem-no muito depressa. Ou seja, se tens uma oportunidade para apanhar ou para oferecer e és uma pessoa de sucesso ou a outra pessoa é de sucesso, aproveitam-na imediatamente e começam a trabalhar naquilo e, se depois pensarem “bom, não sei se este negócio me convém” saem lentamente. Demora tempo a decisão de saír, primeiro lutam muito para terem sucesso. Vão a todas as formações para aprenderem mais, leem todos os livros e falam com o máximo de gente bem sucedida naquele negócio particular. Um fracassado demora um monte de tempo para decidir começar, às vezes nunca chega a começar. “Ai será que começo? Será que faço?” Demora muito. E, se depois se lhe apresenta uma outra possível oportunidade, deixa tudo imediatamente. Não querendo isto dizer que inicie a outra imediatamente, normalmente ainda fica a pensar “será que me convém? Será que sou capaz?”. Vivem a tentar encontrar uma fórmula mágica que os faça ricos sem trabalhar. Não observam as pessoas de sucesso, não pedem conselhos, pensam que sabem tudo, não escutam, as informações entram por um ouvido e saem por outro. E esta atitude de “não escutar” é uma das principais responsáveis pela falta de aprendizagem.
Tu, por teu lado, torna-te um bom observador das pessoas de sucesso. Elas fazem coisas que repetem continuamente e, se descobrires que coisas são, já avançaste um bom bocado. Os fracassados também fazem coisas que repetem continuamente e, uma vez que descubras já sabes: “ok isto é o que eu não devo fazer”. É muito fácil ficar rico. Simplesmente observa o que faz um rico, o que ele lê, o que ele come, onde ele vai, em que trabalha e começa a copiar isso tudo. Queres ser pobre? É muito fácil também. Observa o que eles dizem, como vestem, que lugares frequentam, em que trabalham, e copia isso tudo. Então vais ficar exactamente como eles. Os fracassados são óptimos para criticar e matar ambições, desejos e a iniciativa dos outros.

Rui Gabriel
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