domingo, 26 de outubro de 2008

Uma só grande meta

Estas são as ordens que eu coloco na minha mente. Eu nunca digo: “ai foi mau...!” eu digo sempre “só podia ter sido óptimo!” E às vezes respondem-me: “mas que convencido que tu és!” mas eu não me importo com o que possam pensar ou dizer de mim, eu sei o que estou a fazer e sei que é o melhor. 
Tens de estar de olho aberto em relação ao que plantas no cérebro porque isso torna-se um hábito e depois torna-se prática do dia-a-dia. A mente obedece a todas as ordens que lhe dermos principalmente o subconsciente, e a mente está ali para tornar realidade tudo aquilo que pedires. É mais ou menos como o teu escravo fiel para quem quanto mais repetes uma ordem mais intensa ela se torna. E se combinarmos isto com “emoção” mais intensa fica ainda. Com raiva, com paixão, com entusiamo, com medo. Estas emoções tornam as ordens ainda mais intensas... para o bem para o mal. 
A mente tem limitações? Sim, normalmente só cabe uma ideia de cada vez, ou seja, ela só se pode concentrar numa coisa de cada vez, como se fosse uma fita de cinema que tem muitas fotografias mas só passa uma de cada vez e dá a sensação de dinamismo e de movimento. Nãote podes concentrar em duas coisas ao mesmo tempo, isso é impossível! Só te podes concentrar numa, por isso o mais importante é que tenhas uma meta somente, uma meta a longo prazo, com metas intermédias. Mesmo com estas metas intermédias, estás concentrado numa só, porque a tua mente só se concentra numa só meta. Entendes? Isto é importante, que tenhas uma meta clara, a longo prazo, grande, e encaminhas-te para lá. Da mesma forma a mente só pode ter um pensamento de cada vez. Podes mudá-los rapidamente. E se fores muito inteligente, poderás ter uma velocidade mental maior. Como um computador, que passa as ideias mais rapidamente, mas sempre uma de cada vez. 
A questão é: trabalha mais arduamente em mudar a tua mentalidade. É como Jim Rohn diz: trabalha mais duramente sobre ti próprio do que no teu emprego. É mais difícil, em tempo e esforço, limpar a acumulação de ideias erradas, de informação erradas, de um sistema de avaliação errado que te foi fornecido desde a infância. E isso não muda de um dia para o outro. Talvez fiques agora a pensar: “é verdade, eu tenho um sistema de avaliação errado. Agora eu percebi, estava a dar o valor 1 a coisas que valem 100. E em quantas coisas mais eu estaria a avaliar erradamente?”. O teu, e o meu problema é que as coisas erradas raramente são coisas grandes, grandes defeitos. O problema geralmente está nos detalhes.

Rui Gabriel
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