sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A tua filosofia

Com a tua filosofia podes corrigir tudo, qualquer erro de programação mental tu podes corrigir com a tua filosofia; qualquer erro com os teus desejos pode ser corrigido pela tua filosofia; qualquer erro com os teus gostos, por exemplo: não gostas de ler, não gostas de fazer exercício, podes corrigi-lo com a tua filosofia. Tal é o efeito que a nossa filosofia particular tem sobre a nossa vida, a nossa maneira de pensar, as nossas ideias, os nossos pensamentos.

 Antes de entrarmos neste ponto eu vou dar-vos um panorama completo acerca de como funciona a mente, para que possam entender melhor o que tenho para dizer. Estava para o fazer mais tarde, mas tarde mas talvez seja melhor fazê-lo agora. 

A base da tua filosofia é a informação que tens. É a informação que recebes. E a base da tua filosofia é a base da tua mentalidade. A mente não é mais que uma fábrica que recebe a matéria prima chamada “informação”. E a informação entra através de tudo o que percebemos através dos órgãos dos sentidos. Eles existem para transportar a informação ao cérebro. O que vemos é informação, o que escutamos é informação, o que degustamos também é informação, assim como o que tocamos e cheiramos. 

Contudo esta informação existe mesmo que vocês não a captem. As coisas simplesmente são. Simplesmente existem. Ou seja: as árvores existem, independentemente de vocês as verem ou não. A possibilidade de usar telemóveis já existia, independentemente de nós a conhecermos ou não. Eu digo isto porque muitas pessoas chamam “verdade” àquilo que conhecem e “mentira” àquilo que não conhecem. Isso não é assim. Pelo facto de tu não conheceres alguma coisa não faz dela uma mentira.... mas faz de ti um ignorante... acerca dessa coisa. Quem sabe quantas coisas existem que tu não conheces, que o Homem não conhece e que a ciência ainda não descubriu! Mas não é por isso que podemos dizer que não existem. Entendem? É que há pessoas que colocam as etiquetas “verdade” e “mentira” para as coisas, baseadas na própria sabedoria ou ignorância acerca dessas coisas. E eu não gostaria que nenhum de vocês fosse assim. 

Estamos então a falar da informação, a tal matéria prima. Mas esta informação, para poder ser útil tem de ser captada. A isto chama-se “percepção”. Receber, informação, estar acordado e receptivo. Já ouviram a expressão: “Quem não sabe é como quem não vê”? É verdade: se não souberes mais coisas... não podes ver mais, não podes aprender mais. É preciso saber para poder ver. É preciso saber para poder ouvir, sentir. Isto é a percepção. Tudo o que vemos, lemos, ouvimos, opiniões e críticas, ensinamentos, tudo aquilo que cheiramos, degustamos, e tudo o que sentimos, física, emocional ou sentimentalmente. Tudo é informação; até a chamada percepção extra-sensorial, a que não advém dos cinco órgãos dos sentidos... “ele odeia-me..:”, “ele gostou de mim...”. também se captam coisas assim... ou os espíritos! Quem sabe não andam espíritos por aí que me trarão mais negócio. Os psicólogos fazem este tipo de jogos: dão-te uma palavra e em seguida veêm o que o paciente diz. E pouco a pouco vão entendendo o que a pessoa tem dentro. Eles dizem por exemplo “Arma.” E uma pessoa poderá dizer “Segurança” enquanto outra poderá dizer “Matar”. É o que está lá dentro que se mostra cá fora. 

Por isso muitas pessoas relacionam “riqueza” com “criminalidade” e outras a relacionam com “generosidade”. Com que palavra tu a relacionas? Alguns relacionam-na com “maldade” e outros a relacionam com “bondade”. Com que é que a relacionas? Depende do que tens aí dentro. Já ouviram dizer que o leão pensa que todos são da sua condição? Isso até poderá ser verdade para ele, mas está certo ou está errado?

Rui Gabriel

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